Cidadania não é só preservar e prevenir, mas também socorrer os que sofrem. A dor alheia deveria nos atrair, levar-nos a uma ação social em favor do próximo.
Jesus exemplificou isso na parábola do bom samaritano (Lucas 10:29-37): Certo homem foi assaltado e deixado quase morto, seminu, à beira da estrada. Um sacerdote o viu, mas desviou-se. Afinal, os bandidos poderiam estar usando o homem ferido como isca. Mais tarde veio um levita (outra figura importante) e agiu da mesma forma. Então surgiu alguém que era desprezível para os judeus: um samaritano. Este se achegou à vítima, deu-lhe os primeiros socorros e encaminhou-o aos cuidados de uma pessoa da região. Gastou seu dinheiro com ele, pagando a hospedagem do doente até que ele ficasse bom novamente.
Não há como se importar com o próximo sem envolver uma significativa dose de risco pessoal. Mas é exatamente a capacidade de deixar a zona de conforto e sentir a dor alheia que nos torna humanos.
A dor e a miséria de seu vizinho devem tocar o seu coração a ponto de movê-lo para uma ajuda eficaz, profunda e inteligente. A isso chamamos misericórdia.
Peçamos a Deus que nos dê a sabedoria de exercer justiça social na comunidade em que fomos inseridos.Fonte: Agenda Smilinguido 2012 - Editora Luz e Vida
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